Quem começar a descontar agora trabalha até aos 68. Os trabalhadores que se encontram actualmente a meio da sua carreira e que tencionam reformar-se em torno de 2030 vão ter de descontar mais um a dois anos para anular o efeito do factor de sustentabilidade. Este factor reduz o valor das reformas em função do aumento da esperança média de vida (EMV) aos 65 anos. Para compensar este corte, os trabalhadores têm duas alternativas: ou trabalham mais tempo ou fazem descontos adicionais para fundos de pensões (públicos ou privados). A primeira opção deverá ser a mais frequente. [...] Finalmente, para os trabalhadores que entrem este ano no mercado de trabalho, a idade de reforma deverá rondar os 68 caso cheguem a 2048 com 35 a 39 anos de carreira. Porém, se tiverem uma carreira completa de 40 anos - o que implica nunca passar por situações de desemprego ou de emprego informal -, só terão de trabalhar até aos 67 anos.
Notícia retirada do DN Online (Ver notícia integral).
Porreiro, pá. Porreiro. Como a esperança média de vida aumenta graças ao nosso fantástic
o sistema de saúde, qual é o problema de se trabalhar até aos 68 anos de idade??? Mais valia que tivéssemos um sistema de saúde que obrigasse as crianças a nascer em ambulâncias ou em Espanha... Mais valia que tivéssemos mais utentes a levantarem-se ainda mais cedo para estarem à porta dos centros de saúde na fila... Mais valia que os utentes fossem assistidos numa ambulância no parque de estacionamento de um hospital ou centro de saúde, com a plateia de médicos e enfermeiros a assistir da janela... Mais valia que tivéssemos de percorrer imensos kms para chegarmos a um serviço de urgência... Assim não teríamos certamente de passar a vida a trabalhar, morríamos antes...Saudações

