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quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Festas da Cidade de Pinhel


Pinhel celebra 238 anos como cidade no dia 25 de Agosto. Nos últimos anos, esta data tem sido celebrada com um programa de festas desenvolvido pelo próprio município de Pinhel. Todavia, foi criada uma empresa municipal da cultura à qual cabe a organização dos eventos culturais desenvolvidos na cidade. Ora! Se há uma empresa encarregue exclusivamente da cultura na cidade de Pinhel, como compreender o cartaz das celebrações das festas da cidade? Será que a empresa municipal da cultura está ciente do que é CULTURA? Deverá um município dar aos munícipes e à população em geral o que eles querem, ou dar-lhes algo que os cultive? Irmãos Verdades? Confesso que, de facto, não conhecia tal atracção, mas se isto é cultivo eu prefiro manter-me na ignorância. Mais Rita Guerra e bailaricos. Tenho a dizer que quando vi o cartaz pensei mesmo que estava perante as festas em honra de santos organizadas todos os anos por um conjunto de mordomos...

Saudações

5 comentários:

Hugo disse...

é a cultura popular, só é pena ser africana, mas também há cá muitos descendentes africanos que gostam de kisomba.
Agora a sério, é pena que a cultura seja confundida com pimbalhada e kisombada...
saudações

Anónimo disse...

Aí ai ai… no que te enfiaste ARIADNE! CRITICAR A CÂMARA MUNICIPAL QUE O MESMO É CRITICAR A GENTE “CULTA” CÁ DA TERRA!
TU LÁ SABES DA VIDA! MAS QUE TÊM RAZÃO TÊM SIM SENHORA!

Augusto disse...

E aquele ano em que havia mais gente nos carrinhos de choque do que a ver o concerto do Joel Xavier, um guitarrista de reputação internacional?
É triste, mas é de Irmãos Verdades que o povo gosta...
Como resolver este problema já não sei, mas acho que deve começar pela educação dos mais jovens.

Saudações

Ariadne disse...

Dessa vez foi lamentável. Mas não sei se não atribuiria as culpas, não às pessoas que nunca ouviram falar em semelhante nome, mas à organização que convida um dos melhores guitarristas a nível mundial, por acaso português, e não faz a devida promoção ao concerto. Lembro-me que quis saber o horário e apenas encontrei um cartaz em Pinhel. Pergunto eu: não deveria ter sido feito um panfleto a anunciar o concerto e a explicar quem era o guitarrista? Talvez assim chamasse a atenção das pessoas...
Além disso, se o concerto foi programado para aquele palco, que cabeça não se lembraria de pedir para desligar os carrinhos de choque? Nem pedia tanto, ao menos a "merda" da música e aquela buzina insuportável que incomodava as quinze pessoas que estavam atentamente a assistir ao concerto e, ainda pior, os próprios músicos. ENFIM! LAMENTÁVEL! De facto, com organizações desta qualidade, vale mais contratarem Irmãos Verdade, desculpem Verdades, ou Ritas Guerras e afins...

Saudações

Augusto disse...

Achas que alguém sairia de casa para ver o Joel Xavier, mesmo sabendo quem ele era? Se ao menos ainda fossem os Jackpot...