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terça-feira, 20 de novembro de 2007

Quando um burro fala, o outro baixa as orelhas!



Que ilações se podem retirar disto?

Seria Hugo Chávez mal educado?

Terá Juan Carlos um paternalismo colonial?

E Zapatero foi sensato no seu apelo?

Qual o papel da anfitriã, Presidente do Chile no encerramento da cimeira? Não era suposto ser moderadora?

Já agora, sabiam que o homem que mais aparece nas moedas de euro que circulam em Portugal abandonou a sala quando o Presidente da Nicarágua criticou a política externa do governo espanhol?

Será o nacionalismo dos recursos naturais um ponto de partida para a independência económica da América Latina?

Será que exploração dos recursos naturais de um país, por parte de empresas estrangeiras poderá trazer riqueza e respectivo crescimento económico a um país?

Aqui ficam, no regresso ao activo da Guilhotina algumas questões que considero pertinentes para podermos debater. Fico à espera das vossa cacholas. Venha a discussão.

Saudações

6 comentários:

Ariadne disse...

Em primeiro lugar quero felicitar o regresso da actividade da guilhotina. Espero que não tenha ficado muito ferrugenta depois deste longo período de inacção...

É verdade que "quando um burro fala, o outro baixa as orelhas", pelo menos deveria, faz parte como se diz vulgarmente da "boa educação"... Não há dúvidas.

No entanto, pelo que já assisti, num contexto político, é mais do que normal, aliás, é obrigatório não "fechar a matraca" enquanto os outros falam... Basta assistir por uns breves segundos ao canal da Assembleia da República, ou então assistir presencialmente ao burburinho e perceber que os nossos deputados são pior comportados do que os míudos na escola... E com certeza que isto não se verifica apenas no nosso país...

O que eu acho mais absurdo é os espanhóis terem pago e pagarem a educação e sobrevivência das suas majestades e família, para depois terem um rei que, isso sim, [muito mais do que o Chavez, na minha opinião] é um grande mal educadão... A esse sim, é que lhe fica mal. Esse é que tinha obrigação de se saber comportar como mandam as merdas das regras de etiqueta a que esses chulos dão tanto valor...

(E depois ainda me vêm acusar de que fica mal abandonar palcos... Com estes exemplos a virem de nossas senhoras majestades... EH-EH)

Saudações*

Hugo disse...

É verdade que não se devem atropelar as pessoas, mas como a ariadne diz é mais que frequente, que isso aconteça no debate político. Infelizmente é assim. Na AR não se ouvem uns aos outros, conversam, fazem palavras cruzadas, etc.
É importante dizer que o Aznar era da direita mais conservadora, e que com ele a política externa espanhola, ficou ainda mais baseada no saque de recursos, e na exploração das classes mais baixas.
A educação fica bem a toda a gente, mas a falta dela fica pior a uns de que a outros. Ainda por cima nem estou certo se o rei, único governante não eleito democraticamente presente, teria sequer o direito de intervir fosse de que maneira fosse.
Posto tudo isto, compreendo que seja compreensível que ao rei seja difícil ouvir as verdades ditas pelos chefes de estado, que com legitimidade democrática, nacionalizam recursos naturais no seu país, e com os lucros que retiram elevem os níveis de escolaridade da população, criem novas infra-estruturas, etc , garantindo assim a sua independência quer económica quer política, e a monarquia espanhola está muito habituada a andar livremente em saque pela américa latina sem responder a ninguém, mas a mama não pode durar para sempre.
É lógico que se forem empresas privadas a explorarem, o país também ganha, mas uma ínfima percentagem do que ganha sendo o próprio a explorar, até pode criar uma certa estabilidade económica, que atraia investimentos externos, e a nível interno, no que à Venezuela diz respeito, a gasolina baixou de preço mais de 70%. Mais importante ainda, de quem são os recursos do país, dos empresários, internos ou externos, ou do povo desse mesmo território? Quem terá mais direitos?

Guilhotina já para todas as monarquias, e para todos os eleitos divinos.
Viva Simon bolívar, e viva a guilhotina.

Anónimo disse...

é pena não aparecer nenhum monarquico para defender sua majestade e o sistema em que deus escolhe o governante supremo dos países monárquicos.
Já agora também podiam aparecer os outros degoladores, que estou certo terão opiniões muito diferentes do camarada e da ariadne, e já agora porque não um comentário de quem escreveu o postal...
saudações

Anónimo disse...

Pinhel Nós por cá, saúda o blogue “a guilhotina”, e deseja-lhe muitos visitantes. Se este blogue e os seus administradores têm um projecto cultural de divulgação de perspectivas ou ideias desejamos desde já as maiores venturas. Gostaríamos de fazer parte da vossa lista de “cúmplices”. Se assim o entenderem, pois, desde já agradecemos. Se não, pois bem, não será por isso que vamos ficar melindrados nem isso significa que os objectivos que protagonizamos fiquem diminuídos, apenas mais uma dificuldade de aceitação, mais nada.
Saudações de Pinhel Nós por cá
http://pinhelviva.blogspot.com/

Antero Almeida disse...

Sou totalmente contra as monarquias!
Posto isto, deixem-me dizer que o Sr.Chavez de certeza que gostava de ser rei...Tanta conversa bonita e ainda ninguém falou nas eleições falseadas na Venezuela, na alteração da Constituição para ter poder vitalício, na arrogância e estupidez pura desse senhor.Compará-lo a Fidel Castro (ele bem se cola a essa figura, mas não tem decência e carisma para tal)é vilipendiar este, pois o Cubano lutava por um ideal, utópico e inalcançável mas um ideal. O Sr. Chavez também é um ditador mas sem nível, sem ideais, a não ser o do proveito próprio e do lenocínio do povo Venezuelano.
O Rei mandou calá-lo e fez muito bem.E deveria ter dito tudo o que eu disse, mas não podia.
Ditaduras em pleno século XXI são inadmissíveis, ainda por cima com uma figura como esse tal Chavez, um oportunista que vem com a história dos pobrezinhos para enganar uns quantos...e o povão, que é burro e esfomeado tá de ir atrás.Realmente ele ganhou umas eleições, mas depois das falcatruas, já está com medo de ir outra vez às urnas, e então tá de alterar a Constituição. Venham 20 Reis de Espanha do que meio Chavez...
Uma coisa é o falatório da AR, que sim é má educação, outra é uma cimeira de chefes de estado em que se fazem acusações a pessoas que não estão presentes, acusando-as de ser ditadoras.Paradoxo é ser aquele que acusa um ditadorzeco da pior espécie...
Bem vinda Guilhotina!!!

Hugo disse...

Numa ditadura não há referendos, e se por ventura acontecerem, o ditador sai sempre vitorioso, ou não?
A única pessoa na cimeira que não foi eleita democraticamente foi o rei, já que,ao contrário do que diz o tero doido, e segundo os observadores internacionais, as eleições na venezuela foram democráticas.Tudo o resto que o tero doido diz da falta de carisma, era o que diziam em relação ao Castro.
Para terminar, só dizer ao tero para ir ver os indicadores económicos e sociais da venezuela,aquando da entrada do Chavéz e agora.
Saudações